quinta-feira, 16 de maio de 2013

Homenagem a Albano Martins, no próximo dia 25 de Maio.






Homenagem a Albano Martins

No próximo dia 25 de Maio, pelas 16h, vai ser inaugurada na Fundação Engº António de Almeida, na Rua Tenente Valadim, nº 325, no Porto, uma exposição biobibliográfica em homenagem ao poeta Albano Martins intitulada “Tempo e Memória”, que estará patente ao público até ao dia 1 de junho, de segunda a sexta, entre as 14h30 e as 18h30. Sábado, dia 1 de junho, entre as 14h30 e as 17h30. A organização está a cargo da Câmara Municipal do Porto, da Fundação Engº António de Almeida e do Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes. Este evento tem como objectivo homenagear uma personalidade que, para além de professor, escritor e tradutor, é um grande poeta de quem a cidade do Porto muito se orgulha.





Albano Martins nasceu em 1930 na aldeia do Telhado, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, estando a residir na área do Porto desde outubro de 1969.

Licenciado em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professor do Ensino Secundário, Inspector-coordenador da Inspecção-Geral do Ensino e ainda Professor da Universidade Fernando Pessoa, no Porto.

Colaborador, no início dos anos 50, da revista "Árvore", de que foi, a bem dizer, secretário da redacção a partir do nº 2, tem colaboração dispersa por por outras numerosas revistas, entre elas a " Colóquio-Letras" e a "Nova Renascença".

Entre 1983 e 1989, foi membro da direcção da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.

Participou em diversos congressos, no país e no estrangeiro, sendo de salientar os vários Congressos Brasileiros de Língua e Literatura que se realizaram, até 2007, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Para além de prolífico tradutor, organizou, para a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (Lisboa, 1987), uma Antologia do poeta simbolista português Eugénio de Castro, antecedida de um prefácio de sua autoria.

Tem colaboração, em prosa e verso, dispersa por numerosos jornais e revistas, do país e do estrangeiro.

É membro da Associação Portuguesa de Escritores e do P.E.N. Clube Português, Membro Honorário da Academia Cabofriense de Letras (Estado do Rio de Janeiro) e doutor honoris causa pela Universidade São Marcos, de São Paulo, Brasil. Foram-lhe atribuídos vários prémios e condecorações, nomeadamente, pela Sociedade Brasileira de Língua e Literatura, do Rio de Janeiro, a medalha Oskar Nobiling, de mérito cultural; Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (pelo Presidente da República); Prémio de Tradução instituído pela Sociedade de Língua Portuguesa, de Lisboa; Prémio Eça de Queirós de Poesia, da Câmara Municipal de Lisboa; Grande Oficial da Ordem de Mérito Docente e Cultural Gabriela Mistral (pelo Governo da República do Chile) pela obra poética e tradução de Pablo Neruda; medalha de Ouro da Cidade do Fundão.

Muitos dos seus poemas estão traduzidos em espanhol, catalão, francês, italiano inglês, chinês (cantonense) e japonês.

A sua vasta obra (cerca de 40 títulos de poesia, prosa e infanto-juvenil) tem merecido a atenção de alguns dos mais importantes críticos e ensaístas contemporâneos, brasileiros e portugueses.

De entre as suas obras de poesia, salientam-se: Secura Verde ( 1950) ; Coração de Bússola ( 1967 ) ; Em Tempo e Memória ( 1974 ) ; A Margem do Azul   1982 ) ; Vertical o Desejo ( 1988 ) ;  Rodomel Rododendro ( 1989 ) ; Vocação do Silêncio ( Poesia 1950-1985 ) ; Uma Colina para os Lábios ( 1993 ) ;  Com as Flores do Salgueiro ( 1995 ) ;  O mesmo Nome ( 1996 ) ; A Voz do Olhar ( 1998 ) ; Escrito a Vermelho ( 1999 ) ; Assim São as Algas ( Poesia  1950-2000 ) ; Palinódias, Palimpsestos ( 2006 ) ; As Escarpas do Dia ( Poesia 1950-2010 ) ; Estão agora Floridas as Magnólias ( 2012 ).

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